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Orações





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Intenções do Santo Padre

 

INTENÇÕES DO PAPA PARA JUNHO 2014


Universal
Apoio aos desempregados
Para que os desempregados consigam o apoio e o trabalho de que necessitam para viver com dignidade.

Pela Evangelização
Raízes cristãs da Europa
Para que a Europa reencontre as suas raízes cristãs através do testemunho de fé dos crentes.

 

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA O XLVIII DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

«Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro»

A Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, que se assinala no próximo domingo, dia 1 de Junho, centra-se na cultura do encontro. O Santo Padre diz que «quem comunica faz-se próximo», «comunicar significa tomar consciência de que somos humanos, filhos de Deus».

Para o Papa, a «proximidade» é um poder da comunicação e «o envolvimento pessoal é a própria raiz da fiabilidade dum comunicador». Por isso mesmo é que «o testemunho cristão pode, graças à rede, alcançar as periferias existenciais».

Na Mensagem, Francisco afirma que «não basta circular pelas "estradas" digitais», é necessário «que a conexão seja acompanhada pelo encontro verdadeiro». E acrescenta: «não podemos viver sozinhos, fechados em nós mesmos. Precisamos de amar e ser amados. Precisamos de ternura». E os diferentes meios de comunicação não podem «alhear-se da solicitude pela humanidade».

Também neste contexto, o Sumo Pontífice reafirma que prefere uma «Igreja acidentada, que sai pela estrada, a uma Igreja doente de auto-referencialidade». Francisco refere-se às «estradas do mundo onde as pessoas vivem» e onde «efectiva e afectivamente» podem ser alcançadas.

Segundo o Papa, «uma Igreja companheira de estrada sabe pôr-se a caminho com todos». Importa, por isso, abrir as portas das igrejas também no ambiente digital, «seja para que as pessoas entrem, independentemente da condição de vida em que se encontrem, seja para que o Evangelho possa cruzar o limiar do templo e sair ao encontro de todos».

O Santo Padre sustenta que somos chamados a testemunhar «uma Igreja que seja casa de todos» e que «a comunicação concorre para dar forma à vocação missionária de toda a Igreja».

Na sua proposta de uma comunicação ao serviço da cultura do encontro, o Papa argentino adverte ainda que «o testemunho cristão não se faz com um bombardeio de mensagens religiosas, mas com a vontade de se doar aos outros». Um desafio que «requer profundidade, atenção à vida e sensibilidade espiritual».

O Santo Padre reporta-se ainda ao diálogo e explica que «dialogar significa estar convencido de que o outro tem algo de bom para dizer, dar espaço ao seu ponto de vista, às suas propostas. Dialogar não significa renunciar às próprias ideias e tradições, mas à pretensão de que sejam únicas e absolutas».

Francisco conclui com um apelo: «não tenhais medo de vos fazerdes cidadãos do ambiente digital. É importante a atenção e a presença da Igreja no mundo da comunicação, para dialogar com o homem de hoje e levá-lo ao encontro com Cristo».


 

 

Intenções do Santo Padre Para Agosto

PAIS E EDUCADORES SÃO OS PILARES DE UMA EDUCAÇÃO EXEMPLAR

Pais e educadores: Para que os pais e educadores ajudem as novas gerações a crescer com uma consciência recta e numa vida coerente. [Intenção Geral]

Igrejas em África, promotoras da justiça: Para que as Igrejas locais em África, fiéis ao Evangelho, promovam a construção da paz e da justiça. [Intenção Missionária]


 «"Educar os jovens para a justiça e a paz" é a tarefa que diz respeito a todas as gerações, e, graças a Deus, a família humana, após as tragédias das duas grandes guerras mundiais, tem demonstrado ser cada vez mais consciente disso, como evidenciam, por um lado, declarações e iniciativas internacionais e, por outro, a consolidação entre os jovens, nas últimas décadas, de muitas e diferentes formas de compromisso social neste campo. (...) Gostaria de salientar que, confrontados com as sombras que hoje obscurecem o horizonte do mundo, assumir a responsabilidade de educar os jovens para o conhecimento da verdade, para os valores e virtudes fundamentais, significa olhar para o futuro com esperança. E esse compromisso com uma educação integral significa também saber formar para a justiça e a paz. Hoje, os jovens estão crescendo num mundo que se tornou, por assim dizer, menor, onde os contactos entre diferentes culturas e tradições, embora nem sempre directos, são constantes. Para eles, agora mais do que nunca, é essencial aprender o valor e a forma da convivência pacífica, do respeito mútuo, do diálogo e da compreensão. Os jovens são por natureza abertos a estas atitudes, mas justamente a realidade social em que crescem pode levá-los a pensar e agir de forma oposta, até mesmo intolerante e violenta. Somente uma sólida educação das suas consciências pode protegê-los contra esses riscos e torná-los capazes de lutar sempre contando somente com a força da verdade e do bem. Esta educação parte da família e desenvolve-se na escola e demais experiências educacionais. Basicamente, trata-se de ajudar as crianças, os jovens e os adolescentes a desenvolverem uma personalidade que combine um profundo senso de justiça com o respeito pelo outro, com a capacidade de lidar com os conflitos sem arrogância, com a força interior para dar testemunho do bem, mesmo quando isso custa sacrifício, com o perdão e a reconciliação. Dessa forma, poderão tornar-se homens e mulheres realmente pacíficos e construtores da paz».

Excerto da Homilia de Bento XVI na Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus, Dia Mundial da Paz, 2012

 




Jornada Mundial da Juventude - Para que a Jornada Mundial da Juventude no Brasil anime todos os jovens cristãos a tornarem-se discípulos e missionários do Evangelho. [Intenção Geral]

Evangelização na Ásia - Para que, na Ásia, se abram as portas aos mensageiros do Evangelho. [Intenção Missionária]
 

«Sim, jovens; ouvistes bem: ir contra a corrente. Isto fortalece o coração, já que ir contra a corrente requer coragem e Ele dá-nos esta coragem. Não há dificuldades, tribulações, incompreensões que possam meter-nos medo, se permanecermos unidos a Deus como os ramos estão unidos à videira, se não perdermos a amizade com Ele, se lhe dermos cada vez mais espaço na nossa vida. Isto é verdade mesmo, e sobretudo, quando nos sentimos pobres, fracos, pecadores, porque Deus proporciona força à nossa fraqueza, riqueza à nossa pobreza, conversão e perdão ao nosso pecado. O Senhor é tão misericordioso! Se vamos ter com Ele, sempre nos perdoa. Tenhamos confiança na acção de Deus! Com Ele, podemos fazer coisas grandes; Ele nos fará sentir a alegria de sermos seus discípulos, suas testemunhas. Apostai sobre os grandes ideais, sobre as coisas grandes. Nós, cristãos, não fomos escolhidos pelo Senhor para coisinhas pequenas, ide sempre mais além, rumo às coisas grandes. Jovens, jogai a vida por grandes ideais!»

 Papa Francisco, Homilia do V Domingo de Páscoa, com Rito da Confirmação, 2013


Intenções do Santo Padre para Junho

CULTURA DE DIÁLOGO, ESCUTA E RESPEITO MÚTUO ENTRE OS POVOS


Diálogo entre os povos: Para que prevaleça entre os povos uma cultura de diálogo, escuta e respeito mútuo. [Intenção Geral]

 

Nova evangelização: Para que, nos ambientes onde se vive uma maior secularização, as comunidades cristãs possam promover com eficácia uma nova evangelização.[Intenção Missionária]

 


«Enquanto expressões históricas diversas e geniais da unidade originária da família humana, as culturas encontram no diálogo a salvaguarda das suas peculiaridades e da sua mútua compreensão e comunhão. O conceito de comunhão, que, segundo a revelação cristã, tem a sua fonte e modelo sublime em Deus uno e trino (cf. Jo 17, 11.21), não pode significar nunca redução à uniformidade ou então forçada homologação ou assimilação; mas é expressão da convergência duma multiforme variedade, tornando-se, por conseguinte, sinal de riqueza e promessa de crescimento. O diálogo leva a reconhecer a riqueza da diversidade e predispõe os ânimos para a recíproca aceitação, em ordem a uma autêntica colaboração, de acordo com a primordial vocação à unidade de toda a família humana. Como tal, o diálogo é um instrumento sublime para realizar a civilização do amor e da paz, que o meu venerando predecessor Papa Paulo VI indicou como o ideal que deve inspirar a vida cultural, social, política e económica do nosso tempo. No início do terceiro milénio, é urgente propor novamente o caminho do diálogo a um mundo atribulado por demasiados conflitos e violências, por vezes desanimado e incapaz de perscrutar os horizontes da esperança e da paz».

João Paulo II - Mensagem para o Dia Mundial da Paz - 2001

 


 

INTENÇÕES DO SANTO PADRE PARA O MÊS DE ABRIL

Intenção Geral
Fé celebrada, Fonte de Vida
Para que a celebração pública e orante da fé seja fonte de vida para os crentes.

Intenção Missionária
Igrejas, sinal de Ressurreição
Para que as Igrejas locais das zonas de missão sejam sinal e instrumento de esperança e de ressurreição.

 


INTENÇÃO GERAL DO PAPA PARA MARÇO

EVOCA RESPEITO PELA NATUREZA


Respeito pela natureza - Para que cresça o respeito pela natureza, obra de Deus confiada à nossa responsabilidade. [Intenção Geral]


Clero anunciador do Evangelho - Para que os bispos, sacerdotes e diáconos sejam anunciadores incansáveis do Evangelho até aos confins da terra. [Intenção Missionária]


             Estados devem reflectir sobre futuro do planeta
«O homem, ao qual Deus confiou a boa gestão da natureza, não pode ser dominado pela técnica e tornar-se sujeito da mesma. Esta tomada de consciência deve levar os Estados a reflectir juntos sobre o futuro do planeta, a curto prazo, considerando a sua responsabilidade pela nossa vida e pelas tecnologias. A ecologia humana é uma necessidade imperativa. A adopção, em tudo, de um modo de viver respeitoso do meio ambiente e o apoio à pesquisa e à exploração de energias adequadas que salvaguardem o património da criação e não comportem riscos para o homem, devem ser prioridades políticas e económicas. Neste sentido, parece necessário rever totalmente a nossa abordagem da natureza. Ela não é apenas um espaço explorável ou lúdico. É o lugar onde nasce o homem, de certa forma, a sua «casa». Ela é fundamental para nós. A mudança de mentalidade neste âmbito, aliás, as obrigações que isto comporta, deve permitir que se chegue rapidamente a uma arte de viver juntos que respeite a aliança entre o homem e a natureza, sem a qual a família humana corre o risco de desaparecer. Portanto, é preciso realizar uma reflexão séria e propor soluções específicas e sustentáveis. Todos os governantes devem comprometer-se na salvaguarda da natureza e contribuir para que ela desempenhe o seu papel essencial para a sobrevivência da humanidade. As Nações Unidas parecem-me ser o contexto natural para tal reflexão, que não deverá ser ofuscada por interesses políticos e financeiros cegamente partidários, de modo a privilegiar a solidariedade em relação ao interesse particular».

Discurso de Bento XVI a embaixadores acreditados junto da Santa Sé

 


INTENÇÕES DO SANTO PADRE BENTO XVI PARA FEVEREIRO CONFIADAS AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E A TODOS OS CRISTÃOS


Famílias dos emigrantes - Para que as famílias dos emigrantes sejam apoiadas e acompanhadas nas suas dificuldades, de modo particular as mães. [Intenção Geral]

Vítimas da guerra, agentes de paz - Para que aqueles que sofrem por causa da guerra e dos conflitos sejam protagonistas de um futuro de paz. [Intenção Missionária]

 

«A Igreja e as diversas realidades que nela se inspiram são chamadas a evitar o risco do mero assistencialismo na sua relação com os migrantes e refugiados, procurando favorecer a autêntica integração numa sociedade onde todos sejam membros activos e responsáveis pelo bem-estar do outro, prestando generosamente as suas contribuições originais, com pleno direito de cidadania e participação nos mesmos direitos e deveres. Aqueles que emigram trazem consigo sentimentos de confiança e de esperança que animam e alentam a procura de melhores oportunidades de vida; mas eles não procuram apenas a melhoria da sua condição económica, social ou política. É verdade que a viagem migratória muitas vezes inicia com o medo, sobretudo quando perseguições e violências obrigam a fugir, com o trauma de abandonar os familiares e os bens que, em certa medida, asseguravam a sobrevivência; e, todavia, o sofrimento, as enormes perdas e às vezes um sentido de alienação diante do futuro incerto não destroem o sonho de reconstruir, com esperança e coragem, a vida num país estrangeiro. Na verdade, aqueles que emigram nutrem a confiança de encontrar acolhimento, obter ajuda solidária e entrar em contacto com pessoas que, compreendendo as contrariedades e a tragédia dos seus semelhantes e também reconhecendo os valores e recursos de que eles são portadores, estejam dispostas a compartilhar humanidade e bens materiais com quem é necessitado e desfavorecido. Na realidade, é preciso reafirmar que «a solidariedade universal é para nós um facto e um benefício, mas também um dever» (Enc. Caritas in veritate, 43). E assim, a par das dificuldades, os migrantes e refugiados podem experimentar também relações novas e hospitaleiras que os encorajem a contribuir para o bem-estar dos países de chegada com suas competências profissionais, o seu património sociocultural e também com o seu testemunho de fé, que muitas vezes dá impulso às comunidades de antiga tradição cristã, encoraja a encontrar Cristo e convida a conhecer a Igreja».

Bento XVI - Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, 2013

 


 

INTENÇÕES DO SANTO PADRE BENTO XVI PARA JANEIRO CONFIADAS AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E A TODOS OS CRISTÃOS
 
Conhecer Cristo, testemunhar a fé – Para que, neste Ano da Fé, os cristãos aprofundem o conhecimento do mistério de Cristo e testemunhem a própria fé com alegria. [Intenção Geral]


Cristãos do Médio Oriente – Para que as comunidades do Médio Oriente recebam, do Espírito Santo, a força da fidelidade e da perseverança, particularmente quando são discriminadas. [Intenção Missionária]
 
 Jesus: o centro da fé cristã

Jesus é o centro da fé cristã. O cristão crê em Deus através de Jesus Cristo, que nos reve-lou a face de Deus. Ele é o cumprimento das Escrituras e seu intérprete definitivo. Jesus Cristo não é apenas o objecto de fé, mas, como diz a Carta aos Hebreus, é aquele «que em nós começa e completa a obra da fé» (Hb 12, 2). O Evangelho (...) diz-nos que Jesus Cris-to, consagrado pelo Pai no Espírito Santo, é o verdadeiro e perene sujeito da evangeliza-ção. «O Espírito do Senhor está sobre mim, / porque ele me consagrou com a unção / para anunciar a Boa-Nova aos pobres» (Lc 4, 18). Esta missão de Cristo, este movimento, continua no espaço e no tempo, ao longo dos séculos e continentes. É um movimento que parte do Pai e, com a força do Espírito, impele a levar a Boa-Nova aos pobres, tanto no sentido material como espiritual. A Igreja é o instrumento primordial e necessário desta obra de Cristo, uma vez que está unida a Ele como o corpo à cabeça. «Como o Pai me enviou, também eu vos envio» (Jo 20, 21). Estas foram as palavras do Senhor Ressus-citado aos seus discípulos, que soprando sobre eles disse: «Recebei o Espírito Santo» (v. 22). O sujeito principal da evangelização do mundo é Deus, através de Jesus Cristo; mas o próprio Cristo quis transmitir à Igreja a missão, e o fez e continua a fazê-lo até o fim dos tempos infundindo o Espírito Santo nos discípulos, o mesmo Espírito que repousou sobre Ele, e n’Ele permaneceu durante toda a vida terrena, dando-lhe a força de «pro-clamar a libertação aos cativos / e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor» (Lc 4, 18-19).

 (Bento XVI, Homilia na Abertura do Ano da Fé, 11/10/2012)

 


 

INTENÇÕES DO SANTO PADRE BENTO XVI PARA DEZEMBRO

CONFIADAS AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E A TODOS OS CRISTÃOS

Acolher os emigrantes - Para que, em todo o mundo, os emigrantes sejam acolhidos, especialmente pelas comunidades cristãs, com generosidade e autêntica caridade. [Intenção Geral]
 
Cristo, luz da humanidade - Para que Cristo Se revele a toda a humanidade com a luz que procede de Belém e se reflecte no rosto da sua Igreja. [Intenção Missionária]
 
 A Igreja e os emigrantes

«A Igreja e as diversas realidades que nela se inspiram são chamadas a evitar o risco do mero assistencialismo na sua relação com os migrantes e refugiados, procurando favorecer a autêntica integração numa sociedade onde todos sejam membros activos e responsáveis pelo bem-estar do outro, prestando generosamente as suas contribuições originais, com pleno direito de cidadania e participação nos mesmos direitos e deveres. Aqueles que emigram trazem consigo sentimentos de confiança e de esperança que animam e alentam a procura de melhores oportunidades de vida; mas eles não procuram apenas a melhoria da sua condição económica, social ou política. É verdade que a viagem migratória muitas vezes inicia com o medo, sobretudo quando perseguições e violências obrigam a fugir, com o trauma de abandonar os familiares e os bens que, em certa medida, asseguravam a sobrevivência; e, todavia, o sofrimento, as enormes perdas e às vezes um sentido de alienação diante do futuro incerto não destroem o sonho de reconstruir, com esperança e coragem, a vida num país estrangeiro. Na verdade, aqueles que emigram nutrem a confiança de encontrar acolhimento, obter ajuda solidária e entrar em contacto com pessoas que, compreendendo as contrariedades e a tragédia dos seus semelhantes e também reconhecendo os valores e recursos de que eles são portadores, estejam dispostas a compartilhar humanidade e bens materiais com quem é necessitado e desfavorecido. Na realidade, é preciso reafirmar que «a solidariedade universal é para nós um facto e um benefício, mas também um dever» (Enc. Caritas in veritate, 43). E assim, a par das dificuldades, os migrantes e refugiados podem experimentar também relações novas e hospitaleiras que os encorajem a contribuir para o bem-estar dos países de chegada com suas competências profissionais, o seu património sociocultural e também com o seu testemunho de fé, que muitas vezes dá impulso às comunidades de antiga tradição cristã, encoraja a encontrar Cristo e convida a conhecer a Igreja».

Bento XVI, excerto da Mensagem para o Dia Mundial do Migrante 2013


 

INTENÇÕES DO SANTO PADRE BENTO XVI PARA O MÊS DE NOVEMBRO, CONFIADAS  AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E A TODOS OS CRISTÃOS

Ministros do Evangelho – Para que os bispos, os sacerdotes e todos os ministros do Evangelho dêem um testemunho corajoso de fidelidade ao Senhor crucificado e ressuscitado. [Intenção Geral]

Igreja, luz das nações – Para que a Igreja peregrina sobre a terra resplandeça como luz das nações. [Intenção Missionária]

 

A Palavra do Santo Padre

O sacerdote não é simplesmente o detentor de um ofício, como aqueles de que toda a sociedade tem necessidade para nela se realizarem certas funções. É que o sacerdote faz algo que nenhum ser humano, por si mesmo, pode fazer: pronuncia em nome de Cristo a palavra da absolvição dos nossos pecados e assim, a partir de Deus, muda a situação da nossa vida. Pronuncia sobre as ofertas do pão e do vinho as palavras de agradecimento de Cristo que são palavras de transubstanciação – palavras que O tornam presente a Ele mesmo, o Ressuscitado, o seu Corpo e o seu Sangue, e assim transformam os elementos do mundo: palavras que abrem de par em par o mundo a Deus e o unem a Ele. Por conseguinte, o sacerdócio não é simplesmente «ofício», mas sacramento: Deus serve-Se de um pobre homem a fim de, através dele, estar presente para os homens e agir em seu favor. Esta audácia de Deus – que a Si mesmo Se confia a seres humanos; que, apesar de conhecer as nossas fraquezas, considera os homens capazes de agir e estar presentes em seu nome – esta audácia de Deus é o que de verdadeiramente grande se esconde na palavra «sacerdócio». Que Deus nos considere capazes disto; que deste modo Ele chame homens para o seu serviço e Se prenda assim, a partir de dentro, a eles: isto é o que, neste ano, queríamos voltar a considerar e compreender. Queríamos despertar a alegria por termos Deus assim tão perto, e a gratidão pelo facto de Ele Se confiar à nossa fraqueza, de Ele nos conduzir e sustentar dia após dia. E queríamos assim voltar a mostrar aos jovens que esta vocação, esta comunhão de serviço a Deus e com Deus, existe; antes, Deus está à espera do nosso «sim». Juntos com a Igreja, queríamos novamente assinalar que esta vocação devemos pedi-la a Deus. Pedimos operários para a messe de Deus, mas este pedido a Deus é simultaneamente Deus que bate à porta do coração de jovens que se considerem capazes daquilo de que Deus os considera capazes.

(Bento XVI, Encerramento do Ano Sacerdotal, 11 de Junho de 2010)

 


 

INTENÇÕES DO SANTO PADRE BENTO XVI PARA O MÊS DE OUTUBRO, CONFIADAS  AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E A TODOS OS CRISTÃOS

Nova Evangelização – Pelo desenvolvimento e progresso da Nova Evangelização nos países de antiga tradição cristã. [Intenção Geral]

Jornada Missionária Mundial – Para que a celebração da Jornada Missionária Mundial seja ocasião de um renovado empenho na evangelização. [Intenção Missionária]


A Palavra do Santo Padre
 

O homem contemporâneo está com frequência confundido e não consegue encontrar resposta para tantas interrogações que agitam a sua mente em relação ao sentido da vida e às questões que habitam no fundo do seu coração. O homem não pode eludir estas perguntas que dizem respeito ao significado de si e da realidade, não pode viver numa só dimensão! Ao contrário, com frequência, é afastado da busca do essencial na vida, e é-lhe proposta uma felicidade efémera, que satisfaz por um momento, mas em pouco tempo causa tristeza e insatisfação. [...].

O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, que instituí no ano passado, é um instrumento precioso para identificar as grandes questões que se movem nos diversos sectores da sociedade e da cultura contemporânea. Ele está chamado a oferecer uma ajuda especial à Igreja na sua missão sobretudo no âmbito daqueles países de antiga tradição cristã que parecem ter-se tornado indiferentes, ou até hostis à Palavra de Deus. O mundo de hoje precisa de pessoas que anunciem e testemunhem que é Cristo quem nos ensina a arte de viver, o caminho da verdadeira felicidade, porque é Ele mesmo o caminho da vida; pessoas que tenham elas mesmas, antes de tudo, o olhar fixo em Jesus, o Filho de Deus: a palavra do anúncio deve estar sempre imersa numa relação profunda com Ele, numa vida intensa de oração. O mundo de hoje precisa de pessoas que falem com Deus, para poder falar de Deus. E devemos também recordar sempre que Jesus não remiu o mundo com bonitas palavras ou meios vistosos, mas com o sofrimento e com a sua morte.

Bento XVI, Discurso aos participantes no Congresso promovido pelo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização,15 de Outubro de 2011


 

 

INTENÇÕES DO SANTO PADRE BENTO XVI PARA O MÊS DE AGOSTO, CONFIADAS  AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E A TODOS OS CRISTÃOS

 Respeito pelos presos – Para que os presos sejam tratados com justiça e seja respeitada a sua dignidade. [Intenção Geral)

Jovens, testemunhas de Cristo – Para que os jovens, chamados ao seguimento de Cristo, se disponham a proclamar e testemunhar o Evangelho até aos confins da terra. [Intenção Missionária]
 

A Palavra do Santo Padre

«... o sistema de detenção gira em volta de dois princípios, ambos importantes: por um lado, tutelar a sociedade contra ameaças eventuais e, por outro, voltar a integrar quem errou, sem espezinhar a sua dignidade e sem o excluir da vida social. Ambos estes aspectos têm a sua relevância e estão destinados a não criar aquele “abismo” entre a realidade carcerária real e aquela pensada pela lei, que prevê como elemento fundamental a função reeducadora da pena e o respeito pelos direitos e pela dignidade das pessoas. A vida humana pertence unicamente a Deus, que no-la doou, e não está abandonada à mercê de ninguém, nem sequer do nosso livre arbítrio! Nós somos chamados a conservar a pérola preciosa da nossa vida e a dos outros.

Sei que o número excessivo dos detidos e a degradação dos cárceres podem tornar ainda mais amarga a detenção: recebi várias cartas de presos que sublinharam isto. É importante que as instituições promovam uma análise atenta da situação carcerária hoje, verifiquem as estruturas, os meios, os funcionários, de modo que os prisioneiros nunca paguem uma “dupla pena”; e é importante promover um desenvolvimento do sistema carcerário que, mesmo no respeito pela justiça, seja cada vez mais adequado às exigências da pessoa humana, com o recurso também a penas alternativas ou a diferentes modalidades de detenção».


Bento XVI, Discurso por ocasião da visita à prisão romana de Rebibbia (18/12/2011)


 

INTENÇÕES DO SANTO PADRE BENTO XVI PARA O MÊS DE JULHO, CONFIADAS  AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E A TODOS OS CRISTÃOS

 Segurança no trabalho – Para que todos tenham trabalho e o possam realizar em condições de estabilidade e segurança. [Intenção Geral]

Voluntários cristãos – Para que todos os voluntários cristãos, presentes nos territórios de missão, saibam dar testemunho da caridade de Cristo. [Intenção Missionária]

   A Palavra do Santo Padre

A dignidade da pessoa e as exigências da justiça requerem, sobretudo hoje, que as opções económicas não façam aumentar, de forma excessiva e moralmente inaceitável, as diferenças de riqueza e que se continue a perseguir como prioritário o objectivo do acesso ao trabalho para todos, ou da sua manutenção. Bem vistas as coisas, isto é exigido também pela «razão económica». O aumento sistemático das desigualdades entre grupos sociais no interior de um mesmo país e entre as populações dos diversos países, ou seja, o aumento maciço da pobreza em sentido relativo, tende não só a minar a coesão social – e, por este caminho, põe em risco a democracia –, mas tem também um impacto negativo no plano económico com a progressiva corrosão do « capital social », isto é, daquele conjunto de relações de confiança, de credibilidade, de respeito das regras, indispensáveis em qualquer convivência civil.

(Bento XVI, Carta Encíclica Caritas in veritate, n. 32)

 


 

INTENÇÕES DO SANTO PADRE BENTO XVI PARA O MÊS DE JUNHO, CONFIADAS  AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E A TODOS OS CRISTÃOS
 
Cristo presente na Eucaristia –  Para que os fiéis saibam reconhecer na Eucaristia a presença viva do Ressuscitado, que os acompanha na sua vida quotidiana. [Intenção Geral]

Cristãos na Europa –  Para que os cristãos da Europa redescubram a própria identidade e participem com maior entusiasmo no anúncio do Evangelho. [Intenção Missionária]
 
A Palavra do Santo Padre

Visto que a liturgia eucarística é essencialmente acção de Deus (actio Dei) que nos envolve em Jesus por meio do Espírito, o seu fundamento não está à mercê do nosso arbítrio e não pode suportar a chantagem das modas passageiras.

Vale aqui também, sem dúvida, a advertência de São Paulo: «Ninguém pode pôr outro fundamento diferente do que foi posto, isto é, Jesus Cristo» (1 Cor 3, 11). O Apóstolo das Gentes certifica-nos ainda, referindo-se à Eucaristia, que não nos comunica uma doutrina pessoal, mas aquilo que, por sua vez, tinha recebido (1 Cor 11, 23); de facto, a celebração da Eucaristia implica a Tradição viva.

A Igreja celebra o sacrifício eucarístico obedecendo ao mandato de Cristo, a partir da experiência do Ressuscitado e da efusão do Espírito Santo. Por este motivo, a comunidade cristã, desde os seus primórdios, reúne-se para a fracção do pão (fractio panis) no dia do Senhor.

O dia em que Cristo ressuscitou dos mortos, o domingo, é também o primeiro dia da semana, aquele em que a tradição do Antigo Testamento contemplava o início da criação. O dia da criação tornou-se agora o dia da «nova criação», o dia da nossa libertação, no qual fazemos memória de Cristo morto e ressuscitado.


 

 INTENÇÕES DO SANTO PADRE BENTO XVI PARA O MÊS DE MAIO, CONFIADAS AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E A TODOS OS CRISTÃOS

Defender a família – Para que na sociedade sejam promovidas iniciativas que defendam e reforcem o papel da família. [Intenção Geral]

Maria, protectora dos missionários – Para que Maria, Rainha do mundo e Estrela da Evangelização, acompanhe todos os missionários no anúncio de seu Filho Jesus. [Intenção Missionária]

A Palavra do Santo Padre

   O trabalho e a festa estão intimamente ligados à vida das famílias: condicionam as suas escolhas, influenciam os relacionamentos entre os cônjuges, e entre os pais e os filhos, incidem sobre a relação da família com a sociedade em geral e com a Igreja. A Sagrada Escritura (cf. Gn cap. 1-2) diz-nos que a família e o trabalho constituem dádivas e bênçãos de Deus para nos ajudar a viver uma existência plenamente humana. A experiência quotidiana garante que o desenvolvimento autêntico da pessoa exige quer as dimensões individual, familiar e comunitária, quer as actividades e as relações funcionais, como também a abertura à esperança e ao Bem sem limites.

Infelizmente, nos nossos dias a organização do trabalho, pensada e levada a cabo em função da concorrência de mercado e do máximo lucro, e a concepção da festa como ocasião de evasão e de consumo, contribuem para desagregar a família e a comunidade, bem como para difundir um estilo de vida individualista. Por conseguinte, é necessário promover uma reflexão e um compromisso destinados a reconciliar as exigências e os tempos de trabalho com aqueles da família, recuperando assim o verdadeiro sentido da festa, especialmente do domingo, Páscoa semanal, dia do Senhor e do homem, dia da família, da comunidade e da solidariedade.

O próximo Encontro Mundial das Famílias constitui uma ocasião privilegiada para reconsiderar o trabalho e a festa, a perspectiva de uma família unida e aberta à vida, bem inserida na sociedade e na Igreja, atenta à qualidade dos relacionamentos para além da economia do próprio núcleo familiar.

(Carta do Papa Bento XVI ao Presidente do Pontifício Conselho para a Família, em vista do VII Encontro Mundial das Famílias de 2012)


 INTENÇÕES DO SANTO PADRE BENTO XVI PARA O MÊS DE ABRIL, CONFIADAS AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E A TODOS OS CRISTÃOS

 

Vocações ao sacerdócio e vida religiosa – Para que os jovens acolham o chamamento de Cristo a segui-Lo no sacerdócio e na vida religiosa. [Intenção Geral]

Cristo, esperança para África – Para que Cristo Ressuscitado seja sinal de esperança segura para os homens e mulheres do continente africano. [Intenção Missionária]

 

A Palavra do Santo Padre 

“É importante que se criem, na Igreja, as condições favoráveis para poderem desabrochar muitos ‘sins’, respostas generosas ao amoroso chamamento de Deus. É tarefa da pastoral vocacional oferecer os pontos de orientação para um percurso frutuoso. Elemento central há-de ser o amor à Palavra de Deus, cultivando uma familiaridade crescente com a Sagrada Escritura e uma oração pessoal e comunitária devota e constante, para ser capaz de escutar o chamamento divino no meio de tantas vozes que inundam a vida diária. Mas o ‘centro vital’ de todo o caminho vocacional seja sobretudo a Eucaristia: é aqui no sacrifício de Cristo, expressão perfeita de amor, que o amor de Deus nos toca; e é aqui que aprendemos incessantemente a viver a «medida alta» do amor de Deus. Palavra, oração e Eucaristia constituem o tesouro precioso para se compreender a beleza duma vida totalmente gasta pelo Reino. Desejo que as Igrejas locais, nas suas várias componentes, se tornem ‘lugar’ de vigilante discernimento e de verificação vocacional profunda, oferecendo aos jovens e às jovens um acompanhamento espiritual sábio e vigoroso. Deste modo, a própria comunidade cristã torna-se manifestação do amor de Deus, que guarda em si mesma cada vocação. Tal dinâmica, que corresponde às exigências do mandamento novo de Jesus, pode encontrar uma expressiva e singular realização nas famílias cristãs, cujo amor é expressão do amor de Cristo, que Se entregou a Si mesmo pela sua Igreja (cf. Ef 5, 25)».

 


 

INTENÇÕES DO SANTO PADRE BENTO XVI PARA O MÊS DE MARÇO, CONFIADAS AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E A TODOS OS CRISTÃOS   

Mulheres e desenvolvimento –  Para que o contributo dado pelas mulheres ao desenvolvimento da sociedade seja adequadamente reconhecido em todo o mundo. [Intenção Geral]


Cristãos perseguidos – Para que o Espírito conceda perseverança a quantos, particularmente na Ásia, são discriminados, perseguidos e mortos por causa do nome de Cristo. [Intenção Missionária]

 
A Palavra do Santo Padre

«Quanto deve a Igreja nestas terras ao testemunho paciente, amoroso e fiel de inúmeras mães cristãs, religiosas, professoras, médicas e enfermeiras, quanto deve a nossa sociedade a todas aquelas mulheres que, de diversas e corajosas maneiras, dedicaram a sua vida para construir a paz e promover o amor! Desde as primeiras páginas da Bíblia, vemos como o homem e a mulher, criados à imagem de Deus, são chamados a completar-se um ao outro como administradores dos dons de Deus e seus colaboradores na comunicação do dom da vida, tanto física como espiritual, ao nosso mundo. Infelizmente, esta dignidade e missão que Deus confiou às mulheres nem sempre foram suficientemente compreendidas e consideradas. A Igreja e a sociedade no seu conjunto chegaram a dar-se conta de quão urgentemente temos necessidade daquilo a que o meu predecessor, Papa João Paulo II, chamava "o carisma profético" das mulheres (cf. MulierIs dignitatem, 29) como portadoras de amor, mestras de misericórdia e construtoras de paz, comunicadoras de energia e humanidade a um mundo que, demasiadas vezes, julga o valor da pessoa segundo critérios insensíveis de exploração e lucro. Com o seu testemunho público de respeito pelas mulheres e com a sua defesa da dignidade inata de cada pessoa humana, a Igreja na Terra Santa pode oferecer uma contribuição para o desenvolvimento de uma cultura de verdadeira humanidade e para a construção da civilização do amor».

Homilia durante a Eucaristia no Estádio Internacional de Amã, Jordânia, 10 de Maio de 2009.

 

 


 

Mensagem do Papa para a Quaresma 2012
 

BENTO XVI PEDE MAIS ATENÇÃO AOS OUTROS E UMA PREOCUPAÇÃO CONCRETA PELOS MAIS POBRES

O Papa Bento XVI pede, na sua Mensagem para a Quaresma 2012, mais atenção uns aos outros e uma «preocupação concreta pelos mais pobres», lembrando que «o encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança».

No documento, intitulado «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» - expressão retirada da Carta aos Hebreus - o Santo Padre convida os católicos a uma atitude contrária à «indiferença» e ao «desinteresse», que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada».

E, neste sentido, Bento XVI adverte: «a atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual». O bem, explica, «é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim, a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades».

O Papa prossegue a sua Mensagem apelando a que sejamos capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; «o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre».

Bento XVI fala ainda da necessidade de «recuperar a dimensão do amor cristão» que assenta na obra de misericórdia espiritual «corrigir os que erram», de modo que não fiquemos «calados diante do mal».

«Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem», refere, lembrando que «a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social».

O Santo Padre termina a sua Mensagem com um repto, inspirado na Carta aos Hebreus (6, 10): «que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas».

 


 

PAPA ENCORAJA DOENTES A ENCONTRAREM ÂNCORA SEGURA NA FÉ

Na sua Mensagem para o Dia Mundial do Doente, que a Igreja celebra a 11 de Fevereiro, o Papa Bento XVI propõe que «o momento do sofrimento, no qual poderia surgir a tentação de se abandonar ao desânimo e ao desespero», se transforme «em tempo de graça para entrar de novo dentro de si próprio».

No documento, divulgado pela Santa Sé e que tem como tema «Levanta-te e vai. A tua fé te salvou», o Santo Padre encoraja «os doentes e os que sofrem a encontrarem uma âncora segura na fé, alimentada pela escuta da palavra de Deus, pela oração pessoal e os sacramentos», e convida «os pastores a estarem cada vez mais disponíveis para as celebrações pelos doentes».

A este respeito, Bento XVI sublinha a importância da presença dos padres nos hospitais, uma missão «delicada», que deve fazer deles «os verdadeiros ministros dos doentes», e centra a sua reflexão nos chamados «sacramentos de cura», ou seja, a Penitência (confissão) e a Unção dos Doentes.

 

 


 

INTENÇÕES DO SANTO PADRE BENTO XVI PARA O MÊS DE FEVEREIRO, CONFIADAS AO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E A TODOS OS CRISTÃOS   

Acesso à água – Para que todos os povos tenham acesso à água e aos recursos necessários ao sustento quotidiano [Intenção Geral]

 
Profissionais da saúde – Para que o Senhor sustente o esforço dos profissionais de saúde das regiões mais pobres no serviço aos doentes e aos idosos [Intenção Missionária]

 

A Palavra do Santo Padre

Da Mensagem de Bento XVI ao Director Geral da Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, por ocasião do Dia Mundial da Água, 22 de Março de 2007

«Todos nós estamos conscientes da dificuldade de alcançar, a nível mundial, a finalidade que a comunidade internacional se propôs, de reduzir para metade até 2015 o número de pessoas que não têm acesso à água potável e aos serviços higiénicos fundamentais, mediante o desenvolvimento, entre outras coisas, de planos integrados de gestão e de utilização eficazes dos recursos hídricos.

Contudo, estamos outrossim convictos da importância de não desiludir tais finalidades, considerando a centralidade que a água reveste em qualquer processo destinado a favorecer a promoção de um desenvolvimento humano integral. Além disso, investimentos oportunos no sector da água e dos serviços higiénicos representam um significativo mecanismo propulsor para acelerar o crescimento económico e o desenvolvimento sustentável, em vista de melhorar a saúde e a higiene humana, para erradicar a pobreza e combater a degradação do meio ambiente.

A água, um bem comum da família humana, constitui um elemento essencial para a vida; a gestão deste recurso precioso deve ser tal, que permita o acesso a todos, sobretudo àqueles que vivem em condição de pobreza, garantindo a vivibilidade do planeta, tanto da geração presente como das vindouras.

Com efeito, o acesso à água faz parte dos direitos inalienáveis de cada ser humano, porque representa um requisito prévio para a realização de uma grande parte dos outros direitos humanos, como o direito à vida, à alimentação e à saúde. Por este motivo, a água "não pode ser tratada como uma mera mercadoria entre as outras e a sua utilização deve ser racional e solidária [...] O direito à água fundamenta-se na dignidade humana e não em avaliações de tipo meramente quantitativo, que consideram a água como um bem económico. Sem a água, a vida é ameaçada. Portanto, o direito à água constitui um direito universal e inalienável" (Compêndio da Doutrina Social da Igreja, n. 485)».

 

In (Secretário Nacional do Apostolado da Oração)